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52 weeks: 13ª semana - Fico sem graça quando…

Mais um post das 52 semanas (que eu vou terminar em 3 anos pelo jeito rsrs), dessa vez bem rapidinho....o tema de hoje é "fico sem graça quando..." e a conclusão é "sempre!" haha. Ok, vamos lá.


1. Quando preciso falar algo em inglês ou outra língua que não sei pronunciar direito.


Eu já não tenho a melhor pronúncia do mundo em português, quando troca a língua então, é uma tristeza.


2. Quando preciso falar em público.


Palestra, apresentação de trabalho, discurso, qualquer coisa do gênero me deixa nervosa e muito sem graça, sempre deixou.


3. Quando vão tirar foto de mim.


Sempre que tem aquelas fotos em grupo eu nunca sei direto o que fazer. Olho pro lado? Pra câmera? Dizer xiiisss funciona? E as minhas mãos, elas devem ficar duras do lado do meu corpo ou eu meio que abraço essa pessoa do meu lado que eu nem conheço direito? E porque eu sempre acabo ficando perto das pessoas que eu não conheço direito?

No fim eu saio que nem o Chandler nas fotos, parecendo que tô tendo um ataque.

4. Quando me elogiam.


Errr...obrigada?


5. Quando fico olhando pro nada por um tempo e percebo depois que tinha uma pessoa na direção do meu olhar.


E aí ela fica pensando que eu tô encarando...ou ela também tava olhando pro nada na minha direção hahaha.


Basicamente, tem muita coisa que me deixa sem graça, sou uma pessoa bastante tímida, mas essas foram as que eu lembrei agora.

Review: Esquadrão Suicida

Quando o primeiro trailer de Esquadrão Suicida foi lançado fiquei com a expectativa lá no alto. Música legal, cenas interessantes de personagens ainda mais interessantes, a coisa parecia promissora.
Com os novos trailers, um pouquinho mais da trama foi sendo revelado, a identidade visual do filme foi mudando, mas ainda parecia algo que valia a pena ser visto, e todas aquelas notícias do que rolava pelo set de filmagens, dia sim e e outro também, só faziam aumentar a expectativa. E de fato o filme é bastante divertido, mas é praticamente só isso.


Introduzir um grupo relativamente grande de personagens quase que desconhecidos do grande público em apenas um filme não é uma tarefa fácil, admito. Mas a introdução de Esquadrão Suicida não passa de uma ficha de personagens animada e com sonora jogada na cara do expectador, empatia 0.
Apesar do começo um pouco frustrante, no qual você espera ver mais da história daquele grupo, a introdução é bastante contagiante, já que a trilha sonora é o grande trunfo dessa etapa do filme. Após isto, o tom muda um pouco para algo ligeiramente mais ameaçador e menos colorido, mas ainda sim não muito intenso.


A dinâmica entre alguns personagens acaba sendo bem divertida. Will Smith está ótimo como Pistoleiro e, embora pareça que seu arco se encerrou nesse filme, é um personagem com potencial para ser explorado. Capitão Bumerangue, apesar de até agora não ficar muito claro quais são suas habilidades (boas o suficiente para fazê-lo integrar o Esquadrão), é um ótimo alívio cômico (não que o filme precise de mais disso).

Arlequina (junto com Amanda Waller, se ignorarmos a grande bosta que seu plano é), se provou o grande ponto alto do filme. Apesar de pouco ter sido mostrado sobre seu passado, a personagem nos deixa com vontade de quero mais, muito provavelmente pela boa atuação de Margot Robbie, que de fato entrou na personagem. Confesso que a princípio estava na dúvida se sua falação a tornaria irritante ou carismática, felizmente a segunda opção se provou verdadeira.


Se a "mocinha" do filme foi um bom acerto, a grande ameaça por sua vez não agrada tanto, Magia não sabe bem a que veio e para uma grande divindade de tempos passados, sua forma não está das melores. Me refiro à Magia como ameaça, pois a verdadeira vilã da história, que tem cara, pose e discurso de vilã, é Amanda Waller, aliás, Viola Davis está ótima no papel.

Agora...precisamos falar sobre o Coringa.
Honestamente, em nenhum momento cheguei a ser convencida pelo visual do vilão, mas desconsiderei. Uma pena esse ser o menor dos problemas do Coringa. Não acredito muito que o problema seja o Jared Leto, o moço é bom e já sabemos disso, mas essa nova leitura do personagem, seus trejeitos, motivações e, principalmente, sua relação com a Arlequina estão todas colocadas em um contexto muito errado.


É bom lembrar que Harley Quinn nasceu de uma relação abusiva com o Palhaço do Crime, que nunca teve grande consideração por ela. No filme, estão os dois são retratados como um casal de malucos que realmente se gosta, e ok, eu aceito isso...talvez uma releitura nova, aliviar a questão do abuso para um publico mais jovem, pode ser algo aceitável (embora não condizente com todas as facetas já apresentadas do palhaço), mas o grande problema é a oscilação do personagem. Em uma cena ele parece estar super preocupado com ela, em outra anterior a abandona à própria sorte, em outra antes quer deixá-la mas sente uma espécie de peso na consciência... Joker, se decida!
Seja como for, o método não deu certo.


Como disse no começo, a expectativa para esse filme era grande, mas todas as críticas negativas em cima de Batman vs Superman fez com que os estúdios freassem a originalidade e fosse por um caminho mais seguro, alegre, feliz e sem polêmicas. Isso pode ser facilmente notado aos assistirmos aos três trailers em seguimento, e também comparando a arte oficial do filme, que mudou desde seu anúncio. Sem contar a notícia das refilmagens e cortes, apenas de assistir aos trailers podemos ver cenas que foram refeitas com diálogos diferentes e diversas cenas que não estão na versão finalizada. Não foi um tiro no pé, pois toda a falação tem levado MUITA gente aos cinemas, mas em termos de roteiro, melhor focar na trilha sonora.


Em resumo, me sinto um pouco enganada pelo que foi prometido do filme e pelo que foi entregue, adoraria ver a versão longa do primeiro trailer, quem sabe um dia numa versão do diretor. Mas, embora tenha muitas ressalvas sobre o filme, preciso admitir, ele diverte. Ninguém vai sair desanimado do cinema ou ficar entediado durante a sessão, principalmente em uma sala 3D, pois o visual é incrível e, como citado anteriormente, a trilha sonora também.