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Resenha - Guerra Civil (livro)

Com a proximidade da estreia do filme Capitão América: Guerra Civil, me senti na obrigação de fazer uma resenha sobre esse livro (e também porque a ansiedade pro filme me deixou com vontade de falar sobre esse assunto hahaha).


Antes de começar, quero deixar bem claro duas coisas:

1. Esse livro não é a história original da Guerra Civil, e sim baseada na história original dos quadrinhos, embora ambas sejam bastante parecidas, alguns detalhes são diferentes, além é claro da grande diferença narrativa.

2. Apesar do título, o filme Capitão América: Guerra Civil será muito diferente da história das HQs e livro, em muitos sentidos: personagens participantes, motivos, desfecho, lembrando ainda que muitos personagens que participam da Guerra Civil original não estarão no filme por motivos de direitos cinematográficos divididos (com exceção do Homem-Aranha).

Agora que está tudo esclarecido, vamos lá!

Guerra Civil conta um arco dos personagens da Marvel em seu universo regular, em um período no qual super heróis são muito populares e em tão grande quantidade, que é até difícil para eles conseguirem um espaço.  Por causa disso, um grupo de heróis iniciantes denominado Novos Guerreiros decidiu participar de um reality show para ganhar mais visibilidade e, quem sabe, trabalhos melhores e respeito. Durante uma perseguição à um grupo de vilões super poderosos, as coisas saem do controle e uma imensa explosão acontece perto de uma área escolar, matando centenas de pessoas, a maioria crianças.



Essa catástrofe faz com que a população comece a temer e odiar heróis, mutantes e derivados. O governo então propõe que todos os heróis revelem sua identidade e passem a atuar sob vigilância (e mais 500 cláusulas anexadas). O embate começa quando Tony Stark (Homem de Ferro) apoia a lei de regulamentação dos heróis e Steve Rogers (Capitão América) é contra a lei e se torna fugitivo, formando um grupo de resistência ao governo e à S.H.I.E.L.D.

Como dito anteriormente, o livro Guerra Civil, adaptado por Stuart Moore, tem suas diferenças das HQs, afinal meios diferentes pedem uma abordagem diferente. Apesar disso, a história dos personagens não foi absurdamente alterada, em geral a grande diferença é o destaque maior que alguns personagens tem e maior riqueza de diálogos (com algumas exceções, como história de fundo do Homem Aranha ou o que acontece com um dos heróis envolvidos na explosão, por exemplo). Então se você já leu as HQs e gostou do que viu, fica a dica, tem um pouco mais de cada um deles no livro ;)



O livro é muito bem escrito e não se prende em descrições de personagens e de como eles chegaram até aquele ponto da vida, o autor assume que o leitor já conheça pelo menos um pouco do universo e seus personagens. Apesar disso, não é realmente necessário ser super entendido de quadrinhos para poder ler Guerra Civil, mas se você quiser ter uma noção maior do que tá rolando,  uma rápida olhadinha na Wikipédia já é o suficiente hahaha.
Sendo bastante fiel às HQs, o livro possui um humor adulto, pesado, porém divertido. Uma das melhores coisas da adaptação é o fato do leitor poder seguir os diferentes grupos, saber de seus medos e ambições. Isso faz com que seja mais difícil escolher um lado, não há vilões em Guerra Civil e nenhum lado completamente certo ou completamente errado, cabe ao leitor decidir por qual causa tem mais empatia #TimeHomemDeFerro.


(Roubei os bonecos do meu sobrinho por motivos de: não resisti! Qual lado escolher, Homem Aranha?)

Uma coisa que me incomodou um pouco na leitura, a única na verdade, foram as descrições de lutas. Na Guerra Civil original, mais de vinte heróis formam os times, durante uma batalha há diversas micro lutas acontecendo e o autor as descreve de forma bastante rápida, mas como são muitos personagens os parágrafos acabam sendo grandes e as descrições rasas, pois ele não pode gastar páginas e páginas em apenas uma dupla. Para quem conhece os personagens isso pode se tornar cansativo, pois já sabemos como aquele personagem luta. Para quem não conhece, a descrição acaba por se tornar insuficiente e tirar o foco do acontecimento principal do capítulo sem acrescentar muito. Mas é preciso dar um desconto, afinal essas cenas são necessárias e bastante difíceis de resolver, lembrando que isso não acontece em outros livros da série que focam em um personagem, como o livro Homem Aranha: Entre Trovões ou Homem Formiga: Inimigo Natural.


Apesar disso, toda a escrita é bem fluída e as passagens de lutas podem incomodar um pouquinho, mas não atrapalham consideravelmente a qualidade do livro. Em resumo, Guerra Civil é um ótimo livro, bem escrito, que detalha e dá foco em várias questões colocadas nos quadrinhos. É uma história política que mistura ação e fantasia, com personagens reais apesar de suas características infelizmente absurdas.
Para quem quer conhecer mais sobre o universo dos super heróis, mas não se dá muito bem com a leitura de HQs, Guerra Civil (e os outros lançamentos dessa série) é um ótimo começo, recomendo!

Sobre a edição, eu tenho a versão comum (existe uma super linda de capa dura, preta e prateada), mas ela é muito bonita, tem ilustrações na parte interna da capa mostrando os heróis no local do desastre de Stamford (a explosão próxima à escola), várias páginas pretas com os símbolos dos líderes dos dois lados da Guerra Civil, um bom espaçamento, as páginas são meio amareladas então não cansam os olhos. Adorei essa edição! A minha foi comprada na Saraiva online e veio com esse mini marcador super fofo do Homem Formiga *-*)


Bônus: É uma ótima leitura pra quem está ansioso para o filme! 
E aí, ficou interessado em ler? Comenta aí!

Editora: Novo Século
ISBN: 9788542804126
Páginas: 398
Adicione! Skoob
Nota: ❤ ❤ ❤ ❤ 

52 weeks: 10ª semana - Minhas comidas favoritas

Faz bastante tempo que não tem um 52 weeks aqui, fui me empolgando com outros posts e acabei empurrando esses mais pra frente, agora já estou umas boas semanas atrasada haha. Mas tudo bem, porque hoje a gente vai falar de comida e comida melhora tudo!

1. Guacamole

Adoro guacamole porque é uma comida fácil de fazer, rápida e gostosa, ótima pro verão e se o gás acabar no domingo à noite não tem problema, porque guacamole não cozinha! hahaha



Curiosidade: a primeira vez que comi guacamole não faz tanto tempo assim, fui apresentada ao prato pelas minhas colegas de quarto. Valeu Mal e Jazz, suas lindas! ^^

2. Kibe

Meu salgado favorito nas festinhas de criança, viciei nos danadinhos, principalmente depois de conhecer os recheados de vários sabores (ervas, berinjela, queijo, nozes....hummm, fome!)


3. Sorvete!

Porque a vida é melhor com sorvete.
Hoje mesmo estava tomando um picolé de uva e no palitinho estava escrito algo do tipo "Não há um caminho certo para a felicidade, mas o atalho com certeza é um sorvete". Nada mais correto. u.u


Eu só consegui pensar nessas três coisas que gosto em um nível maior que o normal, porque gosto muito de comer e não sou muito chata com comida, então me resolvi por essas.
Ah sim, mais um motivo para a demora desse post é que eu queria fazer ele ilustrado, mas não rolou, quem sabe na próxima né.

E um breve aviso aos navegantes! Se você acompanha esse blog deve ter notado que o ritmo das postagens diminuiu. Isso aconteceu porque desde a semana passada estou fora de casa a estudos/trabalho e até ontem não estava de posse total do meu notebook (isso significa: esqueci o carregador em casa ¬¬).
Então nos próximos meses, infelizmente farei apenas um ou dois posts por semana, pois ainda estarei fora de casa. Mas não se preocupa, conforme eu for me adequando tudo volta ao normal, tentarei postar toda quarta-feira e/ou domingo, então vem me fazer uma visitinha nesses dias.  ;P

Beijos e um ótimo final de semana à todos!