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Fangirl - Rainbow Rowell

Depois de ler Eleanor & Park, segundo livro da autora americana Rainbow Rowell, fiquei muito ansiosa para ler Fangirl. Já tinha lido resenhas, citações e claro, me apaixonei pela capa super fofa. Pra quem também curtiu a capa, dá pra ver outros trabalhos no Tumblr da artista, a Noelle Stevenson.


Cath e Wren são irmã gêmeas que sempre foram muito próximas e faziam tudo juntos. Cath é a mais tímida, uma bookaholic não muito sociável e Wren, a mais descolada, popular com garotos e cheia de amigas. A narrativa segue pelo ponto de vista de Cath e começa quando as irmãs entram para a mesma universidade, mas para a surpresa de Cath, Wren decide que não quer ser colega de quarto da irmã, pois as duas agora devem seguir rumos diferentes e não mais serem vistas como a gêmea uma da outra.

Cath então se vê obrigada a encarar esse novo ambiente cheio de pessoas desconhecidas com as quais ela não faz a menor questão de ter contato. Ao longo da trama descobrimos algumas coisas importantes, como o abandono da mãe das meninas quando eram crianças, que agora vivem apenas com o pai, e como isso afetou à toda família.

Uma coisa interessante sobre Cath, e muito importante para a história, é que ela escreve fanfictions. Não apenas escreve, ela é bastante famosa no mundo do fandom e tem muitos seguidores que esperam ansiosamente por novos capítulos das fanfics de Simon Snow, um fenômeno da literatura juvenil que já até gerou até uma série de filmes (durante a história é possível notar várias semelhanças propositais com Harry Potter, o que leva a crer que na realidade Simon é Harry).
Como Cath é muito introvertida, seu círculo de amizades, ou melhor dizendo interações, é bastante pequeno. Além de Wren, que a evita constantemente, Cath interage basicamente com Nick, um colega de uma de suas disciplinas com quem escreve eventualmente, Reagan, sua colega de quarto sarcástica e meio durona e Levi, amigo esbanjador de sorrisos de Reagan.

No começo pode ser um pouco difícil sentir muita simpatia por Cath já que ela tem uma certa tendência ao drama, mas conforme a história vai passando a garota amadurece e também começamos a entender melhor as dificuldades pelas quais ela passa, já que esteve a vida toda tão ligada à irmã que passa a ignorá-la.


Reagan e Levi merecem um parágrafo à parte. A garota é daquele tipo durão que não se abate com facilidade, fácil de evitar contato, mas admirável. Com o tempo ela e Cath desenvolvem uma amizade improvável e bastante divertida, já que as duas são tão absurdamente diferentes. Já Levi é um fofo, sorridente e tranquilo, dá a impressão de ser daquelas pessoas impossíveis de não gostar.

Apenas uma coisa me incomodou um pouco no livro, nos finais de capítulos sempre há um trecho de alguma fanfiction de Cath ou de algum dos livros originais de Simon Snow, e isso complica um pouco a leitura, pois em certos momentos estamos loucos para saber o que acontece em seguida e aí vem linhas e linhas de uma história completamente diferente. Por outro lado, em alguns momentos a história de Simon e Baz empolga e queremos ver mais, e então começa um novo capítulo sobre Cath.


De qualquer forma, Fangirl é um livro leve, gostoso e rápido de ler, embora não seja tão curtinho assim. Passei dois dias aficionada por ele e acabou tão rápido que deixou saudades, mas a história é bem fechada e completa. Foi a minha primeira leitura de 2016 e agora estou muito ansiosa para ler os outros títulos da autora. O mais recente é Carry On, livro que conta a história de Simon e Baz em uma mistura entre a fanfiction de Cath e a série fictícia original.

Ah, e uma dúvida que surgiu pra mim sobre o livro... Vi algumas pessoas dizendo que Simon e Baz representam Harry e Rony porque eles dividem o dormitório, fazem tudo juntos e tudo mais, mas durante a leitura pra mim eles sempre representaram Harry e Draco, pois ambos são inimigos, se detestam, um é o herói e o outro é odiado por todos os "caras bonzinhos". O que acham sobre isso? E sobre o livro, quem já leu o que achou? Ficou com vontade de ler? Deixe aí nos comentários ^^

Editora: Novo Século
ISBN: 9788552803686
Páginas: 424
Adicione! Skoob
Nota: ❤ ❤ ❤ ❤ 

Como eu Era Antes de Você - Jojo Moyers

Como eu disse em uma postagem anterior, o recente trailer do filme Como Eu Era Antes de Você (Me Before You), baseado no livro de mesmo título, me fez querer escrever sobre ele, pois a história ficou na minha cabeça muitos dias após terminar a leitura e foi por motivos muito bons.


Louisa Clark é uma jovem inglesa de 26 anos que não tem muitas ambições na vida. Ela mora na casa dos pais com a irmã, o sobrinho e seu avô, e junto com seu pai é uma das principais fontes de renda da casa. Ela trabalha há anos em um café, um emprego humilde mas que a deixa feliz, pois simplesmente nunca pensou em ter maiores ambições.
Um dia o café  fecha e Louisa se vê obrigada a procurar por outras opções, mas ela não possui qualificações suficientes e os empregos na pequena cidade são escassos. Surge então o que parece ser a melhor opção, um emprego temporário como cuidadora de um tetraplégico.

Will Traynor é um empresário de 35 anos que costumava ser bastante ativo, viajava muito, praticava esportes e tinha belas namoradas, nunca se envolvendo demais em um relacionamento. Um dia Will é atropelado em frente sua casa e como consequência perde quase todos seus movimentos, apenas podendo mover a cabeça e um pouco de uma das mãos, isso acaba por torná-lo uma pessoa fria e sarcástica que afasta todos que tentam se aproximar. Louisa tem então que trabalhar para WIll, o que é uma tarefa bastante difícil considerando seu temperamento.


Com o passar do tempo, Lou descobre que Will pretende tomar providências para acabar com seu sofrimento mesmo com seus pais se recusando a ajudá-lo, e por isso a contrataram com a esperança de que uma companhia diferente o fizesse desistir da ideia. Lou então toma para si a tarefa de dar um novo sentido à vida de Will.

O livro de Jojo Moyers, lançado em 2012 foi distribuído aqui no Brasil pela Editora Intrínseca e tem 320 páginas de uma história muito comovente.  A autora escreve de forma muito fluída e leve.
Uma coisa que achei muito legal no livro é que, apesar da história ser contata principalmente do ponto de vista de Lou, alguns trechos são contados também por outros personagens, como Treena, a irmã caçula de Lou, ou a mãe e o enfermeiro de Will. Isso dá uma dinâmica muito legal para a história. Só senti falta de uma parte pelo ponto de vista de Will após o acidente.

Preparem os lenços, pois Como Eu Era Antes de Você é, acima de uma história de amor, uma história de descobertas. Sensível, delicada e com temas bastante difíceis, a autora te prende do início ao fim fazendo você se identificar com os personagens, torcer por eles, sofrer com eles. Não sou muito de me emocionar com livros e filmes, mas eu chorei nesse e me dá um aperto no peito só de lembrar dele, mas também ficou uma sensação muito boa e a lembrança de que a vida deve ser vivida plenamente.


Já sinto falta dessa história linda e de seus personagens cativantes. Agora estou muito ansiosa para ver o filme e ler a continuação.  Alguém me acompanha?

Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580573299
Páginas: 320
Adicione! Skoob
Nota: ❤ ❤ ❤ ❤ 

Resenha - O Corcunda de Notre Dame

O Corcunda de Notre Dame, 34º longa de animação da Disney, foi inspirado na obra Notre Dame de Paris do escritor francês Victor Hugo.


Breve Resumo: Quasímodo, o gentil  sineiro da catedral de Notre Dame, passou toda sua vida na torre da catedral  isolado sendo apenas visitado por seu guardião, o juiz Claude Frollo. Porém, Quasímodo sonha em sair da torre e conhecer a cidade e as pessoas. Um dia, durante o Festival dos Tolos, ele se arrisca à um passeio e acidentalmente acaba se tornando o rei do festival, pois eles elegem a máscara mais feia da cidade. Quando todos lá percebem que a máscara é na verdade o rosto de Quasímodo a multidão se mostra cruel, mas o sineiro é defendido pela jovem cigana Esmeralda. A partir daí nasce uma amizade entre os dois e Quasímodo tem que lutar contra seu protetor para defender sua nova amiga, sua liberdade e a cidade que tanto ama.

O Corcunda de Notre Dame, lançado em 1996, é possivelmente um dos longas de animação Disney mais polêmicos já feitos por tratar de temas muito fortes como infanticídio, obsessão sexual, hipocrisia religiosa, desigualdade social, entre outros. Apesar disso, o filme fez razoável sucesso em seu lançamento, mas longe de lucrar tanto quanto os sucessos anteriores da Disney.

O filme foi dirigido por Kirk Wise e Gary Trousdale (ambos trabalharam em A Bela e a Fera) e produzido por Don Hahn (produtor de O Rei Leão) e conta com a trilha sonora de Alan Menken e Stephen Schwartz. A trilha sonora de OCDND foi considerada por críticos como o melhor trabalho de Alan Menken na Disney, que foi responsável pela trilha sonora de filmes como A Pequena Sereia, Pocahontas, Aladdin e Hércules.
Catedral de Notre Dame

Os artistas da Disney foram até Paris para visitar a catedral de Notre Dame a fim de fazer com que o design das construções no filme ficassem fiéis aos prédios de Paris, trabalho este que foi muito bem executado.
Parte dessa arquitetura são as gárgulas, amigas de Quasímodo no filme. Victor, Hugo (homenagem ao autor do livro) e Laverne (cantora do grupo Andrews Sisters) foram criados para dar voz aos sentimentos de Quasímodo já que, segundo comentários do diretor e produtores, as gárgulas só poderiam existir na imaginação do sineiro.

As críticas e opiniões sobre o filme até hoje são muito controversas, há os que adoram por ser um dos melhores roteiros, e outros não gostam por ser um filme adulto demais ou até mesmo por não concordarem com as adaptações feitas pelo estúdio para tornar a história um pouco mais leve.

Pra quem não leu o livro aqui vai algumas das modificações feitas: Quasímodo, no clássico era um homem retraído e até mesmo considerado uma pessoa quase irracional, muito diferente do doce e gentil sineiro da Disney. Fora isso, Quasí era surdo, o que o tornava mais carrancudo ainda. Frollo "mudou" de profissão, para aliviar a crítica sobre a igreja feita no livro o arcebispo se tornou um juiz eclesiástico. Phoebus, de capitão mulherengo passou a salvador da pátria disputando o amor de Esmeralda com Quasímodo (a primeira disputa de dois heróis pelo amor da donzela na Disney). A personalidade de Esmeralda também foi modificada, já que algumas vezes ela parece ter medo de Quasímodo.

Há quem diga também que Frollo no livro não era exatamente um vilão e sim uma pessoa perturbada oscilando entre o dever e o desejo pela cigana.

Mesmo com duras críticas, o filme arrecadou um bom número de indicações a prêmios, entre elas a inexplicável indicação ao Framboesa de Ouro por Pior Roteiro de Filmes que arrecadaram mais de 100 milhões de doláres. Apesar disso o filme levou o Globo de Ouro de Melhor Trilha Sonora.

Além da trilha sonora, devemos destacar também o excelente trabalho de dublagem tanto nas falas quanto nas músicas. Interpretações únicas foram dadas às canções e algumas dublagens (no original) de filmes anteriores da Disney foram reutilizadas por causa do ótimo trabalho feito.


Dublagem Original
* Quasímodo - (Tom Hulce)
* Esmeralda - (Demi Moore / Heidi Mollenhauer [canções])
* Claude Frollo - (Tony Jay)
* Phoebus - (Kevin Kline)
* Clopin - (Paul Kandel)

Dublagem Brasiliera
* Quasímodo - (Marcelo Coutinho)
* Esmeralda - ( Mônica Rossi / Rosana Fiengo [canções])
* Claude Frollo - (Leonardo José  / Rodrigo Esteves [canções])
* Phoebus - (Dário de Castro)
* Clopin - (Claúdio Galvan)

Invasores: Neste filme, um dos visitantes serve de pequena homenagem a Kirk Wise, Gary Trousdale e Don Hahn (já citados) com o animado anterior do trio. Em uma cena da música "Lá Fora" (Out There) vemos Bela (A Bela e a Fera) passando pelas ruas de Paris. (clique nas imagens para ampliá-las)


Na mesma cena vemos (ou não) Pumba (O Rei Leão) sendo carregado por caçadores. Isso me lembra Asterix!)

Ainda nesta mesma cena, o Tapete de Aladdin sendo sacudido.


rascunhos da catedral
O Corcunda de Notre Dame por mim: OCDND encanta por diversos motivos, os gráficos bem trabalhados, trilha sonora excelente, personagens profundas, mas o que mais me cativa, principalmente depois de ler o livro, é justamente o roteiro. Independente de analisar se a adaptação foi boa ou não, como história OCDND funciona extremamente bem, o humor foi colocado na medida certa, os diálogos são os mais bem escritos e cada personagem tem sua força que cativa de maneiras diferentes, podemos dizer isso até mesmo do vilão Frollo.
Quanto ao livro, bem, gosto da obra, tem um clima totalmente diferente do filme, dá até pra sentir pena do Frollo e não simpatizar muito com o Quasímodo, porém o filme da Disney foi fiel em alguns aspectos primordiais da história, como a contraposição do grotesco e do sublime, característica da obra romântica de Victor Hugo. No filme vemos claramente a mensagem de que a beleza verdadeira não depende de um físico bonito, mas do coração de cada um.

Reveja esta cena: No caso estas músicas. Foi difícil escolher uma parte deste filme, o bom mesmo é vê-lo por inteiro, com  e sem comentários de áudio, com extras e tudo mais, mas me decidi por estas músicas por elas mostrarem as maneiras diferentes de como é vista Esmeralda por Quasímodo e Frollo: Luz Celestial e Fogo do Inferno.

Luz Celestial - Fogo do Inferno


Esta trilha sonora eu recomendo muitíssimo em qualquer língua. Visite o grupo do Facebook 2D Disney Music! para baixar a trilha sonora.

Abaixo o trailer lançado no VHS de Pocahontas. 


(Imagens retiradas do Google, se você é o autor, por favor me avise para que eu possa creditá-las ;])

Pra ler....

Hoje no meu quarto, enquanto arrumava alguns livros e separava outros pra doar, achei um livro que li faz mais de um ano eu acho e, ao lembrar da história fiquei com vontade de escrever sobre ela.
O livro do qual falo é "A Menina Que Roubava Livros" ou no original, "The Book Thief". O livro foi publicado em 2006 e escrito pelo australiano Markus Zusak.

Abaixo a imagem da capa do livro publicado aqui no Brasil.





Bem, vamos lá. O livro conta a história de Liesel Meminger, uma garotinha de 10 anos que está sendo levada junto com seu irmão para um lar adotivo. No caminho Liesel perde seu irmãozinho caçula e no enterro dele encontra o livro O Manual do Coveiro e o "rouba" por assim dizer.
Ao decorrer da história vemos Liesel crescendo, se adaptando à nova família e roubando mais livros.
Como pano de fundo para a história de Liesel temos a 2ª Guerra Mundial (sim, ela está na Alemanha).
Seu novo pai, Hans Hubermann, foi soldado na 1ª Guerra e, ao perder um grande amigo de batalhas promete à família do soldado que a ajudaria se fosse necessário. Um dia ele se vê obrigado a cumprir essa promessa escondendo o filho de seu amigo, Max, um judeu.
Apesar do grande risco e da dificuldade em se manterem em tempos de guerra os Hubermann acolhem Max com satisfação e o jovem se torna o melhor amigo de Liesel, compartilhando seus sonhos e temores com a menina.

Eu sei, parece uma história até batida, normal. Mas o que mais me chamou a atenção ao ler esse livro foi na verdade a sua narradora: a Morte.
Uma "Dona Morte" diferente de como normalmente é descrita, o tempo todo ela tenta mostrar que não é má, apenas faz seu trabalho. Por algum motivo Liesel chama a atenção da narradora quando esta vai buscar o irmão da garota. Ainda se encontram algumas vezes e então a Morte resolve contar a história da menina.

Um boa característica dessa narradora incomum é que ela é totalmente propensa a dar spoilers como: "Tá vendo aquele cara legal ali que todo mundo adora.... pois é, ele não merecia uma morte tão sofrida e prematura. Mas não é dele que estamos falando agora".
Eu adoro isso nela haha, porque afinal, todo mundo sabe como vai acabar uma história que se passa durante a 2ª Guerra Mundial na Alemanha e que é narrada pela Morte.

Apesar da temática pesada e da narradora sinistra a história é bem sensível e tocante. Seja pelo amor que cresce entre o pai adotivo e a garotinha, por Rudy, seu amigo desajeitado que vive lhe pedindo beijos, ou pela amizade que surge entre Liesel e Max e dá forças ao rapaz para enfrentar todas as dificuldades.
O livro é de fato apaixonante!

Algumas imagens que ilustram o livro: (clique nas imagens para ampliá-las)



Pra quem resolver ler esse livro espero que a experiência seja boa porque pra mim foi ótima.
Próximo passo: ler "Eu Sou o Mensageiro" do mesmo autor.

Aqui um pequeno vídeo promocional do livro.


Ah, sim! Diz a lenda que vai haver um filme em 2010 (o que é até possível já que hoje em dia fazem filme de tudo), mas por hora tudo que existe são só boatos de que a Fox comprou os direitos autorais do livro e uns trailers fakes no youtube. Mas quem sabe né.

(Imagens retiradas do Google, se você é o autor, por favor me avise para que eu possa creditá-las ;])

Resenha - Tarzan

Antes de tudo gostaria de esclarecer este quadro. Resenha porque, apesar de dar minha opinião sobre o filme, pretendo principalmente fazer um "levantamento" das informações do filme e seu resumo. Críticas (ou pseudo-críticas) ficarão em outro grupo.

Estava com muita dúvida sobre por qual filme começar então resolvi seguir a sugestão do meu amigo Luck e fazer um sorteio. E vejam só o que saiu, um dos filmes preferidos dele: Tarzan!
Vamos à ele... (cuidado, spoiler! hahaha)

Breve resumo: Um casal se perde no mar com seu filho recém-nascido e vão parar em algum ponto da costa africana. Lá conseguem improvisar um abrigo e acham meios de sobreviver. Um dia a família é atacada pelo leopardo Sabor e o casal é morto. Abandonado à própria sorte, o bebê é adotado por Kala, uma gorila que acabara de perder o filhote, e ela lhe dá o nome de Tarzan. Ao crescer, Tarzan conhece Jane, uma jovem pesquisadora inglesa que vai em expedição à África junto com seu pai para estudar o comportamento dos gorilas. Assim, Tarzan finalmente conhece pessoas semelhantes a ele e descobre um pouco mais sobre o mundo ao qual um dia pertenceu.




Tarzan é uma criação do escritor Edgar Rice Burrougs que deu o título ao seu livro de "Tarzan dos Macacos" e teve inúmeras adaptações para o cinema porém, a versão animada da Disney foi a única que retratou Tarzan como no livro, um homem bondoso e inteligente que andava e se comunicava com os gorilas. No animado foi retratada apenas uma parte do livro, a vida de Tarzan com os gorilas e seu encontro com Jane, por isso o final também foi modificado, no filme da Disney Jane fica na floresta com Tarzan ao invés do protagonista partir com ela para a Inglaterra.

No livro os personagens Terk e Tantor eram pouco simpáticos, por isso foram adaptados ao clima do animado tornando-se os melhores amigos de Tarzan.

Durante a produção do filme, os técnicos dos estúdios Disney criaram um programa novo (Deep Canvas) que utiliza a pintura tradicional dando um efeito 3D no plano de fundo. Isso deu uma nova cara à África de Tarzan, trazendo mais beleza e realismo ao filme.
Tarzan conta com a presença do genial Glen Keane (de Aladdin e A Princesa e o Sapo) como supervisor de animação e com a direção de Kevin Lima e Chris Buck.

A trilha sonora é composta pelas canções de Phil Collins que interpreta as músicas em inglês (dã!), italiano, francês, espanhol e alemão. Infelizmente português não é uma das línguas em que ele canta, mas a versão brasileira interpretada por Ed Motta não deixou nada a desejar.

Dublagem Americana
* Tarzan (adulto) - (Tony Goldwyn)
* Jane Porter - (Minnie Driver)
* Kala - (Glenn Close)
* Clayton - (Brian Blessed)
* Prof. Porter - (Nigel Hawthorne)
* Kerchak - (Lance Henriksen)
* Tarzan (jovem) - (Alex D. Linz)
* Terk - (Rosie O'Donnell)
Dubalgem Brasileira

* Tarzan (adulto) - (Eduardo Moscovis)
* Tarzan (criança) - (Marcus Jr.)
* Jane Porter - Miriam Ficher
* Kala - (Suely Franco)
* Sr. Clayton - (Dário de Castro)
* Prof. Porter - (José Santa Cruz)
* Kerchak - (Leonardo José)
* Terk - (Marya Bravo)

Premiações: Oscar de Melhor Canção Original (You'll Be In My Heart); Globo de Ouro de Melhor Canção Original (You'll Be In My Heart); Grammy de Melhor Trilha Sonora.

Invasores! Muitos filmes Disney recebem "visitas" de personagens de produções anteriores. As de Tarzan são:

- Irmãozinho (Mulan) na cena em que objetos caem dos bolsos do Prof. Porter ao ser segurado de cabeça para baixo por um gorila.


- Madame Samovar e Zip (A Bela e a Fera) são vistos no acampamento antes da canção "Trashin the Camp".

(Os créditos dessas imagens são do meu amigo Allan, que fez uma coleção de curiosidades como essas. As imagens de invasores nas próximas resenhas também devem ser creditadas à ele.)

Tarzan por mim: Umas das coisas que mais admiro nesse filme é a forma como é mostrado o amor entre Kala e Tarzan, o fato de serem diferentes não afeta em nada essa relação tão especial. Gosto do filme por inúmeras razões, mas essa é uma das principais.
Como fã de animações em todos os aspectos, não posso deixar de ressaltar a excelência do filme com relação aos gráficos e ao estudo sobre a anatomia dos macacos e do próprio Tarzan, é sem dúvida um trabalho excepcional!

Reveja esta cena: Uma das cenas que mais gosto no filme é a morte de Clayton. Achou fúnebre? Talvez... mas vamos ver isso pelo lado técnico, ok? O que me chamou atenção foi na verdade o modo como fazem o público entender a morte do personagem sem mostrá-la de fato. O contraste entre o Tarzan vindo ao chão, a lâmina do vilão que causa sua morte e o relâmpago mostrando a sombra de Clayton pendurado são colocadas de forma única, com encaixe perfeito dando dramaticidade à cena.

Bem... eu tentei explicar mas acho acho que só vendo mesmo pra entender...

Aqui a cena que eu tentei descrever....

Pra quem quiser conferir a trilha sonora de Tarzan visite o grupo do facebook 2D Disney Music! Lá você encontra a trilha sonora deste e muitos outros longas da Disney.
Aqui o link direto para álbum de Tarzan: download

Relação de músicas:
1. Dois Mundos
2. No Meu Coração Você Vai Sempre Estar (Suely Franco & Ed Motta)
3. Grande Homem
4. Estragando o Acampamento
5. Estranhos como Eu
6. Dois Mundos (Reprise)
7. Estragando o Acampamento (N'Sync & Phil Collins)
8. No Meu Coração Você Vai Sempre Estar (Single Version)
9. Dois Mundos (Versão Pop)
10. Um Lugar Maravilhoso
11. Se Mexe Como Um Macaco, Se Vê Como Um Homem
12. Os Gorilas
13. Uma Família
14. Dois Mundos (Final)
15. You’ll be In My Heart

Confiram também o trailer do filme!


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(Imagens retiradas do Google, se você é o autor, por favor me avise para que eu possa creditá-las ;])